Gary Leon Ridgway é famoso por ter admitido o maior número de assassínios em série, estando ligado à morte de 48 mulheres jovens, a maioria estrangulada até à morte nos arredores de Seattle e Tacoma, Washington.

Foram precisos quase 20 anos para que Ridgway fosse apanhado e levado à justiça. Cometeu a maioria dos seus homicídios entre 1982 e 1984, período durante o qual os corpos de muitas das suas vítimas foram encontrados perto de Green River, em Washington, o que valeu ao então desconhecido agressor o título de "o Assassino de Green River".

Os agentes da polícia descobriram os corpos de muitas das vítimas de Ridgeway nus ao longo da margem do rio. Eram frequentemente colocados juntos em grupos e, por vezes, os corpos eram mesmo posados. Quase todas as vítimas eram prostitutas, pelo que a polícia conseguiu identificar uma caraterística comum que o assassino procurava e utilizou essa informação na sua investigação em curso. O departamento do xerife fundou a"Green River Task Force" e atribuiu aos homens envolvidos a responsabilidade de localizar o assassino em série.

Em 1982, Gary Ridgway foi detido sob a acusação de prostituição. Era suspeito dos assassínios, mas depois de ter passado num teste de polígrafo em que se declarou inocente, foi libertado. Apesar disso, os membros da força de intervenção mantiveram as suas suspeitas e amostras do seu cabelo e saliva.

Depois de 1984, os homicídios pareciam ter parado, mas a busca pelo assassino prosseguiu. Em 2001, os investigadores dispunham de provas de ADN do assassino, que foram comparadas com as madeixas de cabelo de Ridgway ainda sob custódia policial. As amostras coincidiam. Ridgway foi preso a 30 de novembro de 2001, depois de ter sido associado ao homicídio de quatro mulheres.

Durante o julgamento que se seguiu, em 2003, Ridgway declarou-se culpado dos assassínios de 48 mulheres, confessou 71 assassínios, mas há suspeitas de um total de 90. Para evitar a pena de morte, concordou em ajudar as autoridades policiais a localizar os restos mortais das suas vítimas que ainda não tinham sido descobertos.

Ridgway foi condenado a 48 penas de prisão perpétua consecutivas, com mais 480 anos por adulteração de provas (10 anos para cada uma das 48 vítimas). Atualmente, reside na Penitenciária do Estado de Washington e não tem esperança de liberdade condicional.

Para mais informações, consultar:

Biografia de Gary Ridgway