Adam Walsh, filho de John e Revé Walsh, foi raptado a 27 de julho de 1981, quando tinha seis anos de idade. O que é tão aterrador nesta história é que podia ter acontecido a qualquer pessoa, numa loja de departamentos, quando Revé se ausentou por um momento. Depois de uma busca na zona, ninguém conseguiu localizar a criança desaparecida. Adam foi assassinado; a sua cabeça decepada foi encontrada duas semanas depois, mas o seu corpo nunca foirecuperado.

Embora um homem da Flórida chamado Ottis Toole tenha confessado o assassínio em 1983, mais tarde retratou-se e nunca foi oficialmente acusado. Toole morreu na prisão em 1996, enquanto cumpria pena por outros assassínios que tinha cometido. No entanto, em 2008 foi confirmado que tinha sido ele o assassino e o caso foi dado como encerrado.

A razão pela qual o caso ficou por resolver durante tanto tempo deveu-se a erros processuais cometidos logo no início de 1981. Os investigadores perderam várias provas importantes e foram induzidos em erro pela confissão retratada de Toole. Mesmo assim, a polícia acabou por perceber que as provas circunstanciais tinham sido mais do que suficientes para condenar Toole. O caso de Adam é, por isso, geralmente visto como um fracasso do sistema judicialo que, por sua vez, deu origem a novos apelos generalizados a uma maior qualidade do trabalho policial.

Em luto, John Walsh criou o programa de televisão America's Most Wanted (Os Mais Procurados da América) em 1988, tentando ajudar os pais que passaram pelo mesmo que ele, e fundou o Adam Walsh Child Resource Center (Centro de Recursos para Crianças Adam Walsh) e o National Center for Missing and Exploited Children (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas).A Lei de Reautorização de Adam Walsh de 2016 continuou a financiar estes esforços e, em 7 de outubro de 2016, foi promulgada com vários projectos de lei semelhantes através da Lei dos Direitos dos Sobreviventes de 2016.