Aileen Wuornos

O pai de Wuornos, Leo Pittman, era um assassino de crianças sociopata que passou algum tempo em hospitais psiquiátricos durante a sua infância e acabou por ser morto na prisão. Quando tinha quatro anos, ela e o irmão foram viver com os avós. Na adolescência, ficou num lar para mães solteiras, abandonou a escola e tornou-se prostituta. Foi presa várias vezes por assalto à mão armada, roubo de chequesfalsificação e roubo de automóveis.

Em 1991, Wuornos foi nomeada "a primeira mulher assassina em série da América". Vivia nas ruas e em motéis, matando homens que a apanhavam na berma da autoestrada. Alegava que os crimes eram cometidos em legítima defesa, que os homens tentavam agredi-la sexualmente. Entre 1989 e 1990, assassinou pelo menos sete homens.

Em 1992, foi condenada a seis penas de morte, tendo sido executada por injeção letal em 2002. As suas últimas palavras foram: "Gostaria apenas de dizer que estou a navegar com a rocha e que voltarei como no Dia da Independência, com Jesus a 6 de junho. Como no filme, com uma grande nave-mãe e tudo, voltarei".

Wuornos vendeu os direitos da sua história quase imediatamente após a sua detenção, o que cativou os meios de comunicação social. Foram realizados muitos documentários sobre a sua vida e o popular filme Monstro (2003) .